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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Sem ser solicitado, Moro critica greve dos caminhoneiros em despacho

Foto: Reprodução
 
Jornal GGN - Ao decidir adiar as audiências com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de mais 12 réus, devido à paralisação dos caminhoneiros, o juiz Sérgio Moro criticou que o bloqueio de rodovias é "questionável" e, sem ser questionado, pediu que "prevaleça o bom senso dos envolvidos, com a normalização da situação".
 
Moro transferiu as audiências que ocorreriam na próxima segunda-feira (25), durante a manhã e a tarde, para data a ser ainda definida. Mas no despacho assinado na tarde de hoje, o magistrado da Lava Jato do Paraná fez uma manifestação pessoal sobre a greve dos caminhoneiros no Brasil.
 
Sem ser instado a se manifestar judicialmente sobre a greve, Moro disse que, apesar de ser "legítima", a paralisação com bloqueio de rodovias é "questionável" e que "tem gerado sérios problemas para a população em geral, com prejuízos principalmente para o abastecimento de alimentos e de combustíveis nas cidades".
 
"O deslocamento entre as cidades e mesmo dentro delas tem sido prejudicado, com afetação dos serviços públicos e inclusive de prestação de Justiça. Na presente data, o expediente na Justiça Federal de Curitiba foi cancelado, muito embora seja intenso o trabalho interno dos servidores", continuou, em tom de indignação.
 
Ainda, ao determinar que as audiências da próxima segunda sejam canceladas, que inclui a do ex-presidente Lula, sem competir à sua análise ou julgamento, o magistrado de primeira instância insistiu no tema da greve, pedindo que "prevaleça o bom senso dos envolvidos, com a normalização da situação e antes que ocorram episódios de violência".

 

sábado, 12 de maio de 2018

Presidentes assassinos

SE LIGA AÍ BRASIL ,
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CIA desmascara Geisel: general controlava execuções de adversários da ditadura

Por
 Nocaute
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Geisel
Geisel
Um memorando de um diretor da CIA para o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, afirma que o ex-ditador do Brasil Ernesto Geisel autorizou a continuidade das execuções de adversários da ditadura.
O documento descreve uma reunião de março de 1974 entre Geisel e três assessores: o general que deixava o comando do Centro de Informações do Exército (CIE), o general que assumiria o posto e o general João Figueiredo, indicado por Geisel para o Serviço Nacional de Inteligência (SNI).
O grupo informa a Geisel da execução sumária de 104 pessoas no CIE durante o governo Médici, e pede autorização para continuar a política de assassinatos. Após pedir um tempo para pensar, Geisel autoriza Figueiredo a manter as execuções – mas “apenas subversivos perigosos” cujos nomes deveriam ser aprovados por Figueiredo. 

País ainda não “passou a limpo” período da ditadura, diz procuradora


Reportagem de Camila Boehm e Fernanda Cruz da Agência Brasil.
A presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a procuradora regional da República Eugênia Gonzaga, disse hoje (11) que o Brasil ainda não “passou a limpo” o período da ditadura militar no país, que vigorou entre 1964 e 1985. Ao comentar o documento confidencial da CIA (Serviço de Inteligência dos Estados Unidos) que revela que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) autorizou a execução sumária de militantes opositores ao regime, ela disse também que o país ainda vive em “total negação” do período. “Tudo isso é dolorido e ao mesmo tempo vergonhoso, porque demonstra que o país não passou a limpo esse período. A gente ainda vive em uma situação de total negação desse período, de ocultação”, disse Eugênia.

A juventude sem bússola, por Fernando Brito, no Tijolaço

Embora qualquer leitura dos resultados da pesquisa do Jornal do Brasil  sobre as intenções de voto presidencial no Rio de Janeiro sofra da mesma indefinição que as eleições padecem, depois do atropelamento do processo político pelos bulldozers do Judiciário – até mais forte aqui pela demolição ter atingido o PMDB de Sérgio Cabral com muito mais força que em outros estados – há algumas coisas, nela, que devem ser destacadas.
A primeira delas é que as intenções de voto de Jair Bolsonaro e de Lula, embora situadas em polos opostos, pertencem, em boa parte, ao campo do inconformismo.
O grave é que o inconformismo, infelizmente, ganhou ares de estupidez.
No detalhamento da pesquisa, encontra-se algo que deveria assustar os que acham que a pauta “identitária” traria a juventude para “a esquerda”.
Bolsonaro só consegue este resultado porque lidera com folgada margem entre os jovens: 34,3% contra 18,8% de Lula entre os de 16 a 24 anos e 29,9% a 19,9% nos de 25 a 34 anos.
Por mais que possa haver distorção nos dados, o que explica que, ainda que seja uma adesão superficial e volátil, tantos jovens manifestem simpatia pelo discurso dos saudosos da ditadura, da brutalidade e da solução a bala dos problemas sociais?
Fica a reflexão para os que transformam as questões políticas em arena do passionalismo individual. Defender os direitos dos negros, dos homo ou polissexuais, das mulheres e de qualquer “segmento” da sociedade, quando feito de per si apenas, é sempre perder um pouco da ideia de coletividade, de povo, de destino comum.
Dividir-nos, dividir-nos, dividir-nos, criar separações que sejam vistas como maiores que nossa identidade humana é estratégia da direita, tanto que a mídia, sua principal ferramenta ideológica se apossou disso e não cessa de ofuscar nossas mentes.
A sociedade contemporânea nem é tribal nem megacosmopolita, exceto em guetos sociais, e reage negativamente a isso.
O “purismo”, a intolerância, a incapacidade de aceitar-nos como essencialmente iguais levam a um paradoxo: o de pretender  ou desejar a destruição do diferente.
A direita, desde Hitler, sempre foi capaz de instrumentalizar isso.
E a esquerda não atenta que ainda não se criou nenhuma idéia coletiva mais generosa e democrática que a de povo, que reúne, necessariamente, todas as diferenças em uma igualdade política.
Nos fechamos em nossos umbigos, em nossas “tretas” e o fascismo avança.




quinta-feira, 10 de maio de 2018

STF nega HC a homem que furtou 81 reais e o devolveu....,...ai uma Justiça voltada para o patrimonialismo, que não está nem ai para a vida do cidadão...essa fascistada vai longe


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli negou pedido para que fosse julgado presencialmente o caso de um homem acusado de furtar sacas de café no valor de R$ 81 e que depois foram devolvidas. O rapaz foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão, informou Mariana Muniz, do portal Jota.
Depois que o HC foi negado monocraticamente em março, a defesa pedia para que o caso fosse levado para julgamento presencial na 2ª Turma do STF.
No recurso, a defensoria pedia a aplicação do princípio da insignificância ou “delito de bagatela”, porque os 27 kg de café furtados foram devolvidos integralmente à vítima, e o furto não foi cometido com violência.
Leia a íntegra no Portal Jota

Nelson Jr
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli negou pedido para que fosse julgado presencialmente o caso de um homem acusado de furtar sacas de café no valor de R$ 81 e que depois foram devolvidas. O rapaz foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão.

Roberto Amaral: STF se outorga o poder constituinte e Barroso lidera o “populismo judicante, penalista, punitivista e demagógico”


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O STF contra a democracia
Dizem que a Constituição é ‘detalhista’. Foi a vacina encontrada para defender a ordem constitucional de um Poder Judiciário no qual não se confia
Promulgação da Constituição de 1988: poucos textos poderão, como esse, dizer que nasceram da vontade popular
A Constituição brasileira de 1988 – alquebrada, mas ainda vigente, não obstante o STF, é triste dizê-lo – é muito mais que um código de observância obrigatória.
Ela é, a um só tempo, símbolo e cristalização da opção política do povo brasileiro, que, nas ruas, exigiu uma Assembleia Constituinte para decretar, de uma vez por todas, o fim do ordenamento autoritário.

A República de Curitiba e o caudilhismo judicial, por Murilo Naves Amaral


A República de Curitiba e o caudilhismo judicial
por Murilo Naves Amaral
No processo em que o ex presidente Lula é acusado de ter se beneficiado de uma reforma em um sítio no município de Atibaia, que supostamente seria de sua propriedade, presenciamos, recentemente, um fato bem interessante, no qual a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal determinou o encaminhamento das delações de ex executivos da construtora Odebrecht para a justiça federal de São Paulo, de modo a retira-las das mãos do juiz Sérgio Moro. Em um primeiro momento, parecia que na decisão emanada pelo STF estava sendo declarada a incompetência do juízo de Curitiba na condução geral do referido processo, a ponto que, quando o magistrado Sérgio Moro se negou a fazer a remessa do autos até a publicação do acordão proferido, muitos se indignaram, de maneira a acusa-lo de abusar de sua autoridade e de descumprir a ordem de uma instância superior.
Entretanto, a confusão que se fez sobre a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, talvez, não fosse tão confusa assim, posto que, o que pode ter ocorrido, é que tal fato apenas expôs mais um capítulo da banalização das regras processuais vigentes, que como bem lembrou a professora do curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Eloísa Machado, em artigo publicado na data de 03.05.2018 no Blog do Sakamoto, vem culminando nos danos que já são claramente perceptíveis, dentre os quais “a erosão da autoridade dos tribunais superiores, a justificação de cruzadas judiciais e garantias processuais sendo mandadas às favas ”.

domingo, 6 de maio de 2018

O dia em que Barroso defendeu o fascismo

O dia em que Barroso descobriu uma maioria contrária à "supremocracia"

Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN - Maria Cristina Fernandes narrou em um artigo divulgado pelo Valor Econômico o dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal descobriu uma maioria acadêmica contra a tese da supremocracia, defendida pelo magistrado em um artigo entitulado "A Razão sem Voto: o Supremo Tribunal Federal e o Governo da Maioria".
 
A colunista informa que, em meados de 2015, Barroso enviou o artigo, com 52 páginas, para Oscar Vilhena, com a intenção de publicá-lo na revista da escola de direito da Fundação Getúlio Vargas.
 
No artigo, Barroso "parecia ter ido longe demais". Sustentou que "o processo político está paralisado e cabe ao Supremo assegurar a vontade da maioria, tese que põe em xeque as bases da separação e do equilíbrio entre os Poderes."
 
Àquela altura, o ministro já não mantinha a teoria no papel. No Supremo, ao julgar um habeas corpus preventivo contra "aqueles que questionariam a legitimidade da Corte para exercer um poder majoritário sem votos para tanto", Barroso argumentou que "o acesso ao Congresso" era algo muito caro, "que obriga alianças com interesses particulares". "Já os juízes, selecionados pela meritocracia, representariam melhor a vontade da sociedade." Esqueceu da composição "elitista" da Corte que integra.
 
Para defender que "a supremacia da legitimidade eleitoral" não basta, Barroso usaria como exemplo a "ascensão do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha, ambos com respaldo popular".
 
Se escuda também nos "julgamentos, na Suprema Corte americana, que fizeram rolar a segregação racial ladeira abaixo", "na causa do direito ao aborto de fetos anencefálicos e no reconhecimento das relações homoafetivas, até seu voto pela constitucionalidade da Lei de Cotas", para defender que o Judiciário é a vanguarda do ilimunismo quando o povo não sabe para onde deve evoluir.
 
O artigo foi submetido a 20 professores de 6 universidades. Em agosto de 2015, a FGV promoveu um debate entre os acadêmicos e Barroso a portas fechadas. 
 
O resultado? "Se aquele auditório fosse um júri, o ministro dificilmente escaparia de uma condenação. (...) Dos 20 debatedores, apenas três saíram em sua defesa incondicional. Se dependesse daquele júri, era preferível que o fusquinha da história permanecesse emperrado a sair do atoleiro atropelando a democracia."
 
Além de Barroso, a colunista destacou que Edson Fachin também ajudou a desenvolver "a ideia de um Judiciário que devia atuar fora da caixinha". "Influenciaram a geração de juízes que fez de Sérgio Moro um expoente."
 
Mas o resultado do debate na FGV mostra que há uma "geração" que "formula a reação da academia à invasão do Judiciário pelas teses de Barroso e Fachin." 
 
Leia a coluna completa aqui.





terça-feira, 1 de maio de 2018

Spin fascista se achando...

Estarrecedor o comportamento desses spin goriletes tuiteiros:

Porque será o general não tuita pressionando a Suprema Corte para que investigue Serra, FHC, Temer,.....

Aliás, nem tuitam nada em defesa do pre-sal e da soberania nacional...porque será...

.ah sim, o problema deles é o petê...

..o problema é que, como policia da classe dominante nacional e internacional, são o que são, dizem o que dizem...

não todos os militares, claro que não, há muitos que são aliados do SPIN, isso é fato

Spin fascista....veio do berço....tá no DNA....


Fotos registram momento exato em que estudante é atingido por cassetete em Goiania logo após o fim oficial da manifestação
ta no DNA

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Stanley Burburinho
O Pai do Miguel Reale Jr., um dos autores do pedido de impeachment de Dilma, fez parte da "nata e do corpo dirigente" da Ação Integralista Brasileira, organização de extrema direita, racista e Golpista (desde então!)."Integralista: quem sai aos seus não degenera! Anauê!" Na foto abaixo, O filho, solicito, deposita o Golpe no Cunha e o bestalhão integralista: